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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Vai Nimesulida aí?


Pacientes que tenham alergia ao Nimesulida ou outros anti-inflamatórios (informe seu médico caso você tenha alergia a algum produto),
Mulheres grávidas ou em fase de amamentação,
Pacientes com hemorragias do trato gastrointestinal, úlcera péptica (no estômago ou duodeno) em fase ativa,
Disfunção hepática de moderada a grave,
Disfunção renal grave.
Mateus Fagundes.

Se você tiver um mínimo de sadismo, deve estar rindo até agora do post anterior aqui do Blog. Sim, caros amigos, caí igual jaca madura, estou todo enfaixado, com os pés pra cima e tomando um remédio que me faz lembrar uma época não muito legal na minha vida.

Era 2009 e eu estava com uma dor de garganta daquelas. Gripado, fui a um médico e ele me receitou Nimesulida. Bom, como costumo respeitar as orientações dos profissionais de saúde, lá fui eu tomar o tal remédio.

Engraçado porque o nome dele não me era estranho…

A minha saga

Havia lido há poucos meses o livro-desabafo Saga Lusa, da Adriana Calcanhotto. Nele, a cantora conta um história de uma viagem a Portugal em que ela teve um surto psicótico causado por uma combinação explosiva de remédios. Adivinha qual era um deles?

Tomei a Nimesulida o primeiro dia e não senti nada. Já tinha ouvido relatos de algumas “viagens” por conta do uso dele. Dormi bem aquela noite, a despeito de uns sonhos estranhos. Mas no dia seguinte… Bom, lembro-me de pouco. Dizem que eu surtei. Amigos me disseram que eu estava com um comportamento eufórico. Sinceramente, não me lembro de quase nada.

De volta ao pé (torcido)

No sábado a noite, quando fui atendido por um ortopedista em Ouro Preto após minha queda, tudo o que eu queria era que ele me enfaixasse, passasse algum remédio e me mandasse para casa. Nem percebi que ele me passou Nimesulida de 12h em 12h por cinco dias.

No domingo, reiniciei minha trajetória com o anti-inflamatório. Tive uns sonhos esquisitos, estava até há pouco rindo demais, mas acho que era felicidade porque voltei a sentir meus dedos e consigo ficar de pé sem escorar em nada.

Uma das maiores lições da Saga Lusa foi mostrar como é possível tornar proveitoso um mau negócio. Modéstia às favas, mas se a Adriana Calcanhotto conseguiu escrever um livro “chapada de Nimesulida”, eu também consigo fazer um Trabalho de Conclusão de Curso.

A esperar pelos próximos capítulos (até onde Nimesulida e meu pé esquerdo deixarem).

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Feito jaca madura


Eis que esperávamos render muito este fim de semana. O sábado foi bastante produtivo, mas o domingo... Digamos que rolou uma fatalidade.

Mateus Fagundes corria para atravessar uma rua de Ouro Preto - debaixo de chuva -, quando escorregou e caiu que nem jaca madura! Resultado: pé esquerdo enfaixado, inchado e com suspeita de ter rompido um ligamento.

Com a mobilidade do Mateus comprometida, ainda não sabemos o que será de nós. Desde já pedimos desculpas caso atrasemos alguns posts. Particularmente, torço para que o Mateus acorde bem amanhã, afinal de contas, olha o estado da criaturinha! rs

Brincadeiras à parte, graças às imagens e fotografias que fiz nos últimos dias, o domingo não foi assim tão perdido. Mateus também tem lido muito e está com um material de base bem interessante para produzirmos o material que devemos postar amanhã. Que tudo dê certo!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Hoje é dia TCC, bebê

Sábado. Já deve ter passado de seis da tarde. “Sábado?”, perguntou um amigo indignado no Messenger. “Sábado é dia de tomar cerveja, de descansar”, retrucou ele. Expliquei que isso era preciso por conta do TCC.

Três letrinhas... T-C-C. Sinônimo de fim de semana, madrugadas a fio, estresse, cansaço… Mas, vamos falar de coisa boa agora.



Não, não vamos ter a participação da nossa querida Aracy na tarde de hoje (provavelmente, ela deve estar de folga).

Saímos hoje pela manhã para gravar o primeiro editorial da série “Na trilha do minério”. Foi super bacana. E engraçadíssimo. O cenário foi a Praça Minas Gerais, centro de Mariana. Como toda cidade turística, estava lotada de gente, de carro, de cães abandonados. Mas como jornalismo é a arte de tirar leite das pedras – e pedras não faltam nessa cidade, o resultado ficou muito bom.

Utilizamos belas imagens feitas pelo Simião na edição do vídeo. A propósito, ele também fez várias fotos que vocês terão a oportunidade de ver aqui e lá na Dois Pontos.

Em seguida, nos instalamos no ICSA, sede do curso de Jornalismo da Ufop e nossa base operacional em Mariana. Isso só foi possível por conta de uma série de trâmites necessários para liberar salas e equipamentos.

Patadas
Mas ontem, como sofremos com o vai-e-vem de ofício, liberação e etc. Ilustro apenas com uma onomatopeia.

PEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEENNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN

Irritante, né? Pois é, foi com esse barulho que fui dormir ontem por conta de um incidente no laboratório de Planejamento Visual. Por conta de uma senha errada o alarme disparou.

E ainda me cobram ser bem humorado no sábado de manhã. Espia!



Tá feliz. Tá educado. Tá Mateus Fagundes.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Hora de começar



Começou!

Segunda-feira, 6 de fevereiro, foi o ponto – prático – inicial desse projeto audacioso e ousado. Coloco esta data como marca unicamente porque foi o dia em que chegamos a Mariana para a execução dos planejamentos que duraram o ano passado todo. O que não significa que paramos de planejar, muito pelo contrário.

Conversando ontem com Mateus, enquanto planejávamos novamente as pautas e, literalmente, as desenhávamos, me dei conta de quão grande é este TCC. Não é por acaso que ele é uma grande reportagem. Repassando pauta a pauta, percebi que cada uma rendia, sozinha, uma grande reportagem. Brinquei com Mateus: “Estamos fazendo uma grande reportagem de grandes reportagens.”

O que mais me fascina nisso tudo é que a Revista Dois Pontos não é apenas a base de postagens do TCC. Ela a razão de existir do projeto. Afinal de contas, tudo tem sido pensado, feito e executado para publicação na web, com tantos quantos recursos multimídia que só são possíveis neste espaço.


Que pauta é essa, Emílio?

O tema! Aaaah, o tema! Minério de ferro!

Por quê? Porque é o que mais tem ao nosso redor – especialmente no lugar onde estudamos por 3 anos e meio –, sem contar que é um dos maiores responsáveis pela geração de divisas para o Brasil. Como se isso não bastasse, o assunto é permeado por polêmicas, relações sociais, ambientais e de trabalho. Ou seja: nada melhor para uma produção jornalística, quanto mais experimental e de conclusão de curso.

A partir da próxima segunda-feira, 13 de fevereiro, as histórias que vamos contar virão direto das cidades de Mariana, Ouro Preto, Belo Horizonte e Ipatinga, em Minas Gerais, e em Vitória e Anchieta, no Espírito Santo. Outras ainda poderão entrar no roteiro – isso sem contar as terras chinesas. Como nós vamos pra lá? Só acompanhando pra saber! =]

A gente espera que você goste. Temos trabalhado com todo o rigor e qualidade possível. Todo dia foi - e tem sido - dia de trabalho. Toda hora, hora de sonhar, pensar, planejar, fazer. Nem mesmo no banho as ideias param de surgir ou serem aperfeiçoadas.

Começou. E agora não dá mais para parar!

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